Acido folico

1. Tratamento da anemia com Acido Fólico
1.1. Princípios gerais
O ácido fólico é uma vitamina (B9) e seu uso mais importante no organismo é a sínteses de purinas e de timina, necessárias para a formação do DNA, sua função mais importante é a estimulação do crescimento; sendo um nutriente fundamental durante as primeiras semanas de gestação, para evitar má formação do bebê como espinha bífida, mielomeningocele, anencefalia ou qualquer problema relacionado à formação do sistema nervoso de bebê.
O ácido fólico resulta essencial para a diferenciação, proliferação e maduração dos eritrócitos.
Um dos efeitos mais importantes da carência de ácido fólico é o surgimento de uma anemia macrocítica, que muitas vezes se corrige só com ácido fólico.
Tal carência se da em doenças do intestino delgado, por interferir na sua absorção, alcoolismo agudo ou crônico, além disso, certos fármacos que interferem na absorção e no armazenamento nos tecidos (certos anticonvulsivantes, anticoncepcionais orais) reduzindo sua concentração no plasma.

Nossas necessidades diárias de ácido fólico são de 200 a 400µg/dia, encontrado em fontes alimentares como ser fígado e outras vísceras, vegetais verdes e amarelos, cereais, queijo, frutas, feijão. Estoques corporais são suficientes para três meses.
1.2 Ácido fólico como terapia
O uso terapêutico do acido fólico limita-se a prevenção e ao tratamento das deficiências da vitamina.
Administração profilática: Antes e durante a gravidez ingestão diária de preparação multivitamínica contendo 400-500 µg de acido fólico. Em mulheres com historia pregressas de gravidez complicada por defeito do tubo neural, recomenda-se uma dose de 4mg (MRC Vitamin Study Research Group, 1991).
Pacientes submetidos à nutrição parenteral total devem receber suplementos de ácido fólico como parte do esquema de líquidos, visto que as reservas hepáticas estão diminuídas. Pacientes adultos com doença caracterizada por alta renovação celular (p.ex. anemia