Acidente vascular encefálico
Dor de cabeça de início subto (talvez o único sintoma);
Sensação de fraqueza;
Dormência nos membros;
Alterações do nível de consciência;
Formigamento ou paralisia, usualmente das extremidades;
Dificuldade respiratória;
Queda facial;
Alteração visual;
Convulsão;
Pupilas desiguais;
Perda do controle urinário ou intestinal;
Hipertensão;
Dificuldade na fala (afasia), ou seja, dificuldade para falar, ouvir, compreender, bem como ler e escrever.
A sintomatologia do AVE depende de vários fatores como: o local, tamanho da área, natureza e as funções das estruturas envolvidas e a disponibilidade de fluxo sanguíneo colateral. O conhecimento da anatomia vascular cerebral é essencial para entender essas manifestações, dentre as mais importantes temos o acometimento da Artéria Cerebral Anterior que resulta em hemiparesia contralateral e a perda sensorial com maior comprometimento de membro inferior, comprometimentos mentais, problemas com imitação e tarefas com as duas mãos, apraxia, abulia (mutismo acinético), lentidão, atraso, falta de espontaneidade e inação motora. Na oclusão da Artéria Cerebral Posterior pode causar a hemianestesia (perda sensorial contralateral), hemianopia contralateral homônima, prosopagnosia (dificuldade de nomear pessoas quando as vê), dislexia (dificuldade de ler), agrafia (dificuldade de escrever), problemas ao nomear (anomia), diferenciar cores, déficit na memória, movimentos involuntários, síndrome talâmica (comprometimentos sensoriais). O acometimento da Artéria Cerebral Média resulta em hemianestesia da face e extremidade superior, comprometimento motor na face extremidade superior, hemianopsia homônima (cegueira na metade direita ou esquerda dos campos