Acidente vascular encefálico: síndrome de pusher e heminegligência
Na literatura existem poucos estudos que relaram sobre a conduta fisioterapêutica ideal e comprovada na Síndrome de Pusher, pois para elaborar uma sequência de atividades é necessário compreender a fisiopatologia que desencadeiam os sintomas clínicos, talvez esse seja o motivo de não haver consenso na literatura que relatem a atuação do fisioterapeuta no tratamento de pacientes com essa síndrome. Para sanar essa deficiência, foram feitos alguns estudos baseados em tratamentos, porém nada foi especificado, mas sabe-se que foram baseados em técnicas como a de Bobath, fisioterapia padrão destinada à área respiratória, motora, com exercícios de tronco e utilização de feedback visual e auditivo. Sugerem também estratégias que devem ser incorporadas ao atendimento do paciente, como feedback visual para influencia sobre a postura vertical e compensações; Treinamento da habilidade de transferência de peso; Treino de equilíbrio, que deve conter estimulação sensorial, para atuar junto com o sistema vestibular e visual. Para complementar o tratamento é essencial realizar descarga de peso do lado parético, estimulação para que o paciente atente à correção postural, são utilizado poucos estímulos verbais, pois os táteis e cinestésicos são mais eficazes, o terapeuta deve sempre se posicionar ao lado plégico com a intenção atentar o paciente para a existência daquele lado. No tratamento é fundamental ganhar a linha média da cabeça e corpo, com trabalhos principalmente na postura ortostática, pela facilidade em ganhar retificação de tronco, propriocepção e transferência de peso. Podem ser utilizadas terapias de Biofeedback e realidade virtual.
Foram sugeridas entre outras medidas:
1.Barras nas paredes e corrimão nas escadas;
2. Espelhos e linhas verticais desenhadas nas paredes, para que a paciente pudesse sempre comparar visualmente seu alinhamento de tronco ao da linha na parede, corrigindo a própria postura quando