Acidente radioativo na Rússia
Conhecido por seu passado como um grande produtor de plutônio- a central começou a operar em 1949. A explosão na usina de reprocessamento de combustível radioativo destruiu o telhado da instalação e criou uma nuvem de gás fortemente radioativa. No princípio foi assegurado que esse acidente não afetaria os arredores da instalação. Ao longo das horas, o perímetro de perigo radioatividade aumentou para 120 km, até que finalmente saiu na mídia a manchete alarmante: que 1.000 km2 foram contaminados.
Muito próximo havia a civilização e cerca de 120.000 pessoas receberam a ordem de não sair de suas casas. Os responsáveis colocaram o incidente no Nível 3 (grave, mas sem consequências radioativas para os trabalhadores), o que não corresponde à realidade de que muitas pessoas viviam. Há muita falta de informação e confusão sobre isso, porque há muitos testemunhos que apontam para um grande número de mortes, mas o número de vítimas ainda é desconhecido.
As Investigações logo decifraram a origem do incêndio e explosão subsequente, que foi um erro humano ao limpar com ácido nítrico um tanque de uranio durante o processo de separação de plutónio, e isso causou a explosão. As deficiências na segurança da fábrica fez o resto. Depois disso foi discutido a possibilidade da construção de barreiras de segurança para este tipo de instalações, algo que os especialistas do mundo todo exigiam há muito tempo, e em grande parte das centrais civis isso foi corrigido. Mas Não é assim na maior parte das centrais militares, como foi o caso em Tomsk-7. A cidade, hoje chamada de Seversk, é fechada e só pode ser visitada a convite. Possui diversos reatores nucleares