Acidente na plataforma P-36
DEPARTAMENTO DE ENGENHARRIA DE PRODUÇÃO
Acidente na plataforma P-36
Disciplina:
Professor(a):
RECIFE,
JANEIRO/2014
Introdução
Maior plataforma de produção de petróleo em alto-mar à sua época, a P-36 tinha a função de servir como um instrumento importante para exploração petrolífera na costa brasileira, sendo uma megaestrutura operacional que custou à Petrobras US$ 350 milhões. Toda a estrutura e investimento, no entanto, foram por água abaixo quando, na madrugada do dia 15 de março de 2001, três explosões em uma das colunas da P-36, mataram 11 operários e causaram o naufrágio da plataforma.
O objetivo deste trabalho é, inicialmente, relatar o acidente, mostrando os principais eventos e fatos que ocorreram na madrugada do dia 15, apontando e discutindo as principais causas que levaram ao afundamento da plataforma. Em seguida, serão abordadas algumas das várias consequências, que vão desde a trágica morte de trabalhadores até os problemas econômicos decorrentes da perda da maior plataforma de petróleo em alto mar do mundo.
Por fim, baseando-se no que foi abordado em sala de aula, o trabalho tem por objetivo analisar e discutir as medidas de segurança que poderiam ter sido utilizadas para evitar o acidente, ou ao menos minimizado as consequências geradas pelo desastre ocorrido na plataforma P-36.
1. A plataforma P-36
A unidade que deu origem à plataforma P-36, originalmente chamada de Spirit of Columbus, foi projetada, construída e montada no período de 1986 a 1994 como uma unidade auto-propelida – equipamento que possui movimento próprio – de perfuração e de produção, capaz de processar diariamente 100 mil barris de óleo e 2 milhões de m³ de gás.
Com as dificuldades financeiras relacionadas ao empreendimento, os bancos credores ingleses confiscaram a embarcação italiana, que foi colocada no mercado sem jamais ter entrado em operação. Em 1997, em negociação intermediada pela empresa