ACETATO DE ISO-AMILA
ENGENHARIA QUÍMICA
QUÍMICA ORGÂNCIA EXPERIMENTAL XII
RELATÓRIO 2 – “ACETATO DE ISO-AMILA”
Niterói, 18 de junho de 2012.
I - Introdução Teórica
Entre os compostos encontrados na natureza, os ésteres estão entre os mais comuns. Estes compostos comumente estão associados ao odor agradável exalado por flores. A atenção dada aos ésteres orgânicos decorre de estas substâncias despertarem grande interesse por causa de sua importância industrial, especialmente nas atividades que envolvem emprego de solventes, vernizes, resinas, plastificantes, polímeros, intermediários para a indústria farmacêutica, fragrâncias e essências sintéticas.
Pode-se citar como exemplos o acetato de isopentila (empregado como essência de banana), acetato de benzila (utilizado como essência de jasmim), pentanoato de isopentila (essência de maçã), acetato de etila (empregado com solvente em diversos materiais) e acetato de butila (solvente encontrado no esmalte):
A reação de esterificação é um processo reversível, simples e comum, obtendo como produto principal o éster desejado. Entre os diversos métodos que podem ser utilizados para sintetizar os ésteres, um bom exemplo é a reação de esterificação de Fischer (1895), na qual, sob aquecimento, um ácido carboxílico reage com um álcool produzindo éster e água. Esta reação, quando processada em temperatura ambiente, é lenta, mas pode ser acelerada com o emprego de aquecimento e catalisador.
Conforme esquema global da reação acima, em um dado tempo, os produtos e reagentes entram em equilíbrio químico e, nesse momento, as velocidades das reações de formação dos produtos e de formação dos reagentes se mantêm constantes. O emprego do catalisador e do aumento da temperatura se tornam úteis para que o equilíbrio seja estabelecido mais rapidamente.
No entanto, em escala industrial o alcance de equilíbrio não é economicamente bom. Desta forma,