Acessibildade nas Cidades
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Acessibilidade nas Cidades As calçadas da grande maioria das cidades brasileiras, quando existem, se encontram em situação precária, trazendo desconforto e insegurança aos pedestres em geral e aos portadores de deficiência física em particular. Uma avaliação preliminar dessas calçadas indica que grande parte é imprópria para circulação, seja pela existência de obstáculos, seja pela precariedade ou inadequação dos materiais utilizados em sua construção. Para circulação de pessoas sem problemas de locomoção algumas características físicas das calçadas podem passar despercebidas ou serem facilmente superadas, mas para os usuários que possuem alguma restrição de deslocamento, tais características podem se tornar verdadeiros obstáculos, acabando por segregar e descriminar esses usuários, negando-lhes a possibilidade de utilizar os espaços públicos. É importante que existam diretrizes pra a implantação de programas de acessibilidade nas cidades, que permitam avaliar, do ponto de vista dos portadores de deficiência, se as intervenções urbanísticas, os meios de transporte disponibilizados, as adaptações implementadas nas edificações de uso público ou privado estão propiciando a criação de “Rotas acessíveis”, que verdadeiramente permitem o acesso a diversos pontos da cidade. A diversidade de limitações individuais é uma das dificuldades para se propor rotas acessíveis para todos. Um ambiente universalmente acessível deveria ser a soma dos ambientes acessíveis para cada indivíduo. Podem ser identificados três grandes grupos populacionais com necessidades especiais em termos de movimentação: os idosos e pessoas com limitações parciais de mobilidade, os cadeirantes e aqueles que têm limitações sensoriais. Não existem níveis absolutos que garantam acessibilidade para todos. Além disso, as adaptações necessárias podem ser extremamente caras ou tecnologicamente complexas. O ambiente para pedestres freqüentemente apresenta obstáculos para a movimentação de