Aceitação
Teologia das Religiões II
Data 04 de julho de 2014
Universidade Federal de Sergipe – São Cristóvão - SE
Prof. Dr. Joe Marçal
TEMA: Modelo de “aceitação”: novamente o diálogo. Quem diz e quem ouve e para quê?
Nos limites da linguagem.
Leitura: KNITTER, P. Introdução às Teologias das Religiões. São Paulo: Paulinas, 2008,
p. 339-373 [Capítulo 3, O Modelo de Aceitação: insights e questões].
Resumo:
“O Modelo de Aceitação: é constituída por três capítulos – “Fazendo as pazes com a diferença radical”, “Diferenças verdadeiras favorecem o diálogo verdadeiro”, Este modelo, é o mais jovem, cresceu durante as duas últimas décadas do século XX, e pode ser considerado como filho do seu tempo em reação às inadequações dos demais modelos referentes a uma teologia cristã das religiões. Este modelo não defende a superioridade de uma dada religião nem busca o algo comum que torne todas elas válidas.
Palavra-chave: Diálogo verdadeiro, Diferenças, Crenças, Religiões,
Introdução
A diversidade cultural vem suscitando um interesse notável desde o começo do novo século. Porém os significados que se associam a esta expressão “cômoda” são tão variados como mutáveis. Para alguns a diversidade cultural é intrinsecamente positiva, na medida em que se refere a um intercâmbio da riqueza inerente a cada cultura do mundo e, assim, aos vínculos que nos unem nos processos de diálogo e de troca. Para outros, as diferenças culturais fazem-nos perder de vista o que temos em comum como seres humanos, constituindo assim a raiz de numerosos conflitos. Este segundo diagnóstico parece hoje mais crível na medida em que a globalização aumentou os pontos de interação e fricção entre as culturas, originando tensões, fraturas e reivindicações relativamente à identidade, particularmente a religiosa, que se convertem em fontes potenciais de conflito.
Por conseguinte, o desafio fundamental consistiria em propor uma perspectiva coerente
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