a aceitação de si mesmo
1- Se a pessoa humana fosse capaz de experimentar e vivenciar as alegrias e os benefícios oriundos de uma tranqüila e profunda aceitação de si mesma, certamente poucas deixariam de aceitar-se.
2- Todo Grupo, logo que atinge um certo grau de amadurecimento interpessoal, inicia uma luta consciente ou inconsciente, quase imperceptível mas real e perniciosa: a não aceitação das pessoas. Algumas pessoas, embora fisicamente integrem o grupo, efetivamente são excluídas e separadas de tal forma que com elas apenas se estabelecem relações formais estritamente necessárias. Assim, começa a destruição da união e da solidariedade de qualquer grupo ou comunidade.
3- Há pessoas que alimentam estes mesmos sentimentos e assumem atitudes semelhantes em relação a si mesmas. E toda a pessoa e cada comunidades podem ser vítimas desta dinâmica desde que se posicionem incautamente ou então optem por viver alheias aos próprios sentimentos. Se a pessoa não os aceitar e enfrentar tais quais são, se não os educar e tentar canalizar, então ela será vítima deles, facilmente dominada e aprisionada.
4- Na pode-se facilmente identificar três grupos de pessoas:
- UMAS que nunca se deram a pena de olhar para dentro de si, analisar e avaliar sua interioridade, tentando defrontar-se com o que realmente são. Estas são tipos mais voltados para fora, com dificuldades de perceber-se a si mesmos. Não são tipos intrspectivos. Vivem bastante alheios e desligados da relidade que carregam;
- OUTRAS, fazem questão de nem pensar em sua realidade porque esta lhe desperta revolta, inconformidade e não aceitação. O encontro com sua interioridade pode trazer-lhe novidades pouco gratificantes e mesmo até angustiantes, por isso, desligam-se dela;
OUTRAS AINDA, tem a consciência de suas possibilidades, riquezas e limitações e se aceitam assim como são, vivendo humanamente felizes. Trabalham sua realidade de forma dinâmica e integradora, estruturando uma personalidade