ACAO MORAL
Teoria deontológica de Kant | Teoria utilitarista de Mill |
O que é uma ação moralmente boa? |
É uma ação feita por dever, quecumpre a lei moral considerando – a um imperativo categórico. | É uma ação cujos resultados contribuem para o aumento da felicidade ou para a diminuição da infelicidade do maior númeropossível de pessoas por ela afetadas. |
Importância das consequências e da intenção na avaliação da ação |
Os bons resultados da ação não são de desprezar mas o que conta é aintenção ou o motivo que nos leva a cumprir o dever quando o cumprimos | A ação é avaliada pelas suas consequências e o motivo ou a intenção não são decisivos porque se referem ao carácterdo agente e não à ação em si mesma. |
O estatuto ou a importância das normas morais convencionais |
Há normas morais absolutas que proíbem o assassínio, o roubo, a mentira e quedevem ser incondicionalmente respeitadas em todas as circunstâncias. | Há normas morais que se tem revelado úteis para organizar a vida dos seres humanos mas devemos ter em conta que nemsempre o seu cumprimento produz bons resultados. |
O fim último das actividades humanas |
O fim último da ação moral é o respeito pela pessoa humana, pelo valor absoluto que a suaracionalidade lhe confere. A felicidade é um bem mas não deve influenciar as nossas escolhas morais.O egoísmo, impedindo ações desinteressadas e imparciais é o grande inimigo damoralidade | A felicidade é o objetivo fundamental da ação moral embora não se trate da felicidade individual nem da felicidade que se traduza na redução do bem – estar da maioria daspessoas a quem a ação diz respeito.O egoísmo é também condenado porque impede que se tenha em vista um fim objetivo que é a maior felicidade para o maior número possível de pessoas.
Observações gerais sobre diversas formas de pensar a ética:
Pode-se distinguir entre uma moral do bem, que visa estabelecer o que é o bem para o homem – a sua felicidade,