fichamento Gramsci
DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS
TÓPICOS ESPECIAIS DE FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Acadêmica: Tâmara Dias de Alencar.
Fichamento sobre Cadernos do cárcere de Antonio Gramsci. Caderno 25: Às margens da história.
Neste caderno Gramsci vem trazendo no primeiro parágrafo a indignação sobre o assassinato de Davide Lazzaretti, um líder rebelde de Toscana, e faz duras críticas ao Governo por ter ocultado o verdadeiro fato da morte de Lazzaretti a troco dos interesses das classes dominantes.
No segundo parágrafo Gramsci faz uma afirmação a cerca dos grupos subalternos “Os grupos subalternos sofrem sempre a iniciativa dos grupos dominantes, mesmo quando se rebelam e insurgem: só a vitória “permanente” rompe, e não imediatamente, a subordinação. Na realidade, mesmo quando parecem vitoriosos, os grupos subalternos estão apenas em estado de defesa, sob alerta.” Com isso, Gramsci declara que esses grupos tendem a se unificar, no entanto devido à iniciativa dos grupos dominantes, esta tendência é sempre rompida gerando um clico vicioso. Tais grupos, mesmo expressando seus questionamentos e se mobilizando podem gerar algum tipo de mudança gerando algum tipo de pressão no Governo, no entanto suas manifestações e engajamento tendem a ser de pouco impacto. Talvez, devido à falta de uma liderança consistente e/ou de uma organização que norteie aos grupos com congruência em relação ao comprometimento político.
Ainda no quarto parágrafo ele discorre a respeito dos grupos sociais subalternos na Idade Média e em Roma, e usa a palavra povo, que pode ser lida como um conjunto das classes subalternas e este geralmente são originados de outra raça, cultura e religião em relação aos dominantes.
No quinto parágrafo Gramsci afirma que “As classes subalternas, por definição, não são unificadas e não podem se unificar enquanto não puderem se tornar “Estado”...” Talvez pode-se entender que tornar-se Estado se refira à harmonia das classes (sociedade política e