Acadêmico
DISCIPLINA: CORPEREIDADE E QUALIDADE DE VIDA
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ENVELHECIMETO, CORPOREIDADE E ATIVIDADE FÍSICA.
“ANÁLISE DO TEXTO”
WILLAME NEGREIROS ROSA
28/10/2011
O envelhecimento pode ser compreendido como um conjunto de alterações estruturais e funcionais desfavoráveis do organismo que se acumulam de forma progressiva, especificamente em função do avanço da idade. Essas modificações prejudicam o desempenho de habilidades motoras, dificultando a adaptação do indivíduo ao meio ambiente, desencadeando modificações de ordem psicológica e social. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, existem 19 milhões de idosos, o que corresponde á cerca de 10 % da população. A expectativa é que essa população chegue á 32 milhões até 2020. Esses dados ressaltam a importância de intervenções, nesta população, que possam contribuir positivamente para um envelhecimento saudável e autônomo. Já que se observa que o declínio das suas capacidades funcionais e estruturais coloca em risco a saúde do idoso.
A velhice e corpo são termos de difícil definição. As pessoas não sabem definir corpo, porque não têm o hábito de fazê-lo, nem de pensá-lo, e também não sabem definir velhice. O corpo é compreendido como um conjunto de órgãos e funções, e a velhice, como as alterações que nele ocorrem. Diante de tantas mudanças que ocorrem no corpo com o envelhecimento, e que cada vez o afastam mais do corpo idealizado pela sociedade, cujo valor está no corpo jovem, belo e forte, é que nos questionamos quanto ao significado do corpo na velhice. O homem já foi espírito e alma em oposição ao corpo, o que reservava espaço privilegiado para a velhice que sabia cultivá-lo; já foi razão, abrindo espaço para a modernidade que ressaltou a inteligência e subtraiu o lugar dos velhos, o corpo já foi máquina, a qual se desgasta com o tempo, sugerindo que seja isto o que acontece com o corpo