Região Nordeste
Alguns municípios da Região Nordeste já desfrutam de um IDH elevado, a exemplo de Aracaju, Salvador, Recife, Fortaleza, Natal e Fernando de Noronha. Setenta por cento dos mil municípios de menor índice de desenvolvimento humano do país estão em áreas semiáridas ou subsumidas, mas não se pode afirmar uma relação direta entre a pobreza e o clima semiárido, dado que várias cidades bastante áridas possuem IDH maior que o de outras mais úmidas, e que estados mais chuvosos como Maranhão e Alagoas têm percentuais de extrema pobreza (26,3% e 20,5% da população, respectivamente) maiores que estados predominantemente semiáridos como Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba (13,0%, 16,1% e 16,3% da população, respectivamente). No Ceará, por exemplo, todos os municípios (184) estão em regiões semiáridas, subsumidas secas e arredores, mas menos de 30% deles estão na relação de baixo IDH. No Piauí, entretanto, onde 94% das cidades estão em áreas com índice de aridez elevado, 70% estão no grupo. A Bahia — que tem quase 300 cidades em regiões semiáridas, subsumidas secas e arredores, o que corresponde a 70% do total — tem apenas 39% deles indicados na lista das mil de menor IDH. Já Alagoas — onde apenas 54 dos 102 municípios (53%) estão em áreas que sofrem os efeitos da desertificação — tem 77 cidades na relação de mais baixo desenvolvimento humano
Economia da Região Nordeste
A economia da Região Nordeste do Brasil foi a base histórica do começo da economia do Brasil, já que as atividades em torno do pau-brasil e da cana-de-açúcar predominaram e foram iniciadas no Nordeste do Brasil. O Nordeste foi a região mais rica do país até meados do século XVIII. [60] A Região Nordeste é, atualmente, a terceira maior economia do Brasil entre as grandes regiões. Sua participação no Produto Interno Bruto brasileiro foi de 13,5% em 2009, após a Região Sul (16,5% de participação no PIB) e à frente da Região Centro-Oeste (9,6% de participação no PIB). [61]. A distribuição