acadêmica

A AGRICULTURA CAMPONESA NO BRASIL
AUTOR: Ariovaldo de Oliveira Umbelino ano: 1991 – SP, Contexto.
Cap. 03: Concentração fundiária e relações de trabalho no campo pag. 28 – 45 Desde os primórdios a distribuição de terras no Brasil é desigual.
“Isto para não falar na burla “legal” que os latifundiários fazem para obter extensões de terras maiores do que as leis permitem. Um bom exemplo é a “técnica da procuração”, ou seja, o latifundiário consegue um procurador, ou ele mesmo torna-se procurador de um certo números de pessoas, às vezes sua própria família. Para isso a as vezes ele paga pelas assinaturas. Com as procurações ele da entrada nos Instituto de Terras para adquiri-las para aquelas pessoas de quem é procurador.” (p.29)
“(...) as terras da Amazônia estão sendo griladas. É assim que as terras das nações indígenas da Amazônia estão sendo saqueadas, e os “filhos do sol” aprisionados em reservas e parques.” (p.29)
Genocídio dos indígenas.
“É importante ressaltar, também novamente, que esse processo geral do país é produto do seu desigual desenvolvimento territorial. A região Sul do Brasil conheceu no período de 70/85 o declínio de todos os tipos de produtores (o total caiu 6%; proprietários -6%; arrendatários -17%; parceiros -28% e posseiros -2%). Isto significa de forma clara e inequívoca que neste período o processo de expropriação foi praticamente absoluto, não só eliminando a possibilidade do trabalho camponês, como certamente atuando no sentindo de concentrar ainda mais a terra.” (P.37)
“O desenvolvimento contraditório e desigual territorialmente no campo brasileiro também aparece expresso na diferenças entre o processo de expropriação nas regiões Sudeste e Sul do país. Este processo certamente é comandado diretamente pelo capital na região Sudeste. Na região Sul, porém, junto com a ação direta do capital, há também a subordinação e o processo de ampliação da propriedade camponesa através da anexação das pequenas pelas médias e