academico

548 palavras 3 páginas
RESENHA ACADEMICA CRITICA:
O louco habita no imaginário popular há séculos, e sob várias facetas, seja como motivo de comédia e chacota, como alguém possuído pelo demônio, ou marginalizado por não se enquadrar nos preceitos morais. As pessoas com problemas psiquiátricos vem historicamente sendo excluídas do convívio social. Na renascença, esses eram banidos das cidades, na idade média, eram confinados em grandes asilos e hospitais destinados a todo tipo de pessoas “indesejáveis” (deficientes, portadores de doenças venéreas, mendigos), onde alguns eram inclusive acorrentados. Já no século XVIII, Phillippe Pinel, considerado o pai da psiquiatria, propõe uma nova forma de tratamento, libertando os pacientes de correntes, e transferindo-os aos manicômios, lugares destinados somente a doentes mentais. Várias experiências e tratamentos foram desenvolvidos e difundidos na Europa devido a essa iniciativa.
A partir da segunda metade do século XX, impulsionada por Franco Basaglia, se dá início uma transformação no tratamento e nas instituições psiquiátricas. Esse movimento inicia-se na Itália, e é difundido pelo mundo, inclusive no Brasil. O movimento é conhecido como reforma psiquiátrica.
A história da reforma psiquiátrica no Brasil se confunde com a reforma da saúde no país, e ambas têm início na mesma época. A reforma psiquiátrica começou a ser discutida na 8ª Conferência Nacional de Saúde (1986) e na 1ª e 2ª Conferência Nacional de Saúde Mental (1987 e 1992 respectivamente). As ideias discutidas nessas conferências, e em outras subsequentes, levaram a adoção de práticas que substituiram os hospitais psiquiátricos como até então conhecíamos, por outras instituições, tais como os CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), a adoção de leitos psiquiátricos em hospitais gerais, oficinas e residências terapêuticas, com o intuito de respeitar e atender as necessidades e particularidades de cada região e de cada paciente. O movimento de reforma Brasileiro tem como base a

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