academico

Hans Staden viajante cronista alemão, natural de Homberg, região central da Alemanha, era um mercenário (individuo pago por serviços), do século XVI. Desembarca pela primeira vez em Pernambuco em 1547, e na sua segunda viagem em 1550. Seu livro foi escrito em 1557 e ilustrado com xilogravuras( desenho feito na madeira). Sua obra foi lançada no Brasil em 1892 apoiado por Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, seu livro foi traduzido por escritores brasileiros como: Alberto Loefgren (1900), Monteiro Lobato (1925) e Guiomar de Carvalho Franco (1941).
Das viagens que fez esteve com mais dois alemães: Hans Von Buchausen e Heinrich Brant, de Bremen. Trabalhava para corte portuguesa. Em certo momento de sua vida Hans Staden decide conhecer as Índias. Embarca em um navio que foi para Setúbal que segue para Lisboa, onde Hans conhece Luhr dono de uma hospedaria em Lisboa e pede que o ajude para ir como artilheiro, para ir para as Índias, mas Luhr diz a ele que chego tarde, pois as embarcações já tinham seguido rumo ele só conseguiu vir para o Brasil numa nau de comércio que tinha ordens para atacar os navios de mouros(árabes).

Primeira viagem: Lisboa para fora de Portugal
Partiram de Lisboa e chegaram ao ilha da Madeira, era do reino de Portugal e viva portugueses ali a ilha que produzia vinho e açúcar. Alcançaram a cidade de Arzilla hoje pertencente a um rei mouro, abasteceram seus navios e continuaram o seu rumo. Deixaram o porto e avistaram um nau bem carregado os tripulantes que ali estavam fugiram, chegaram ao navio e encontraram açúcar, amêndoas, tâmaras, couros de cabra e goma arábica, mandaram esse carregamento para a ilha da Madeira. No dia de Todos os Santos aconteceu uma forte tempestade que mandou o navio para o Brasil. Começaram a orar para que a tempestade acabasse, avistam luzes azuis onde acharam que era um sinal que Deus mandava para eles. Chegaram a Pernambuco depois de oitenta e oito dias de alto mar. Fizeram a troca de mercadoria. Na região