Academico
(OMS) elabora em 1948, um “novo” conceito de saúde, que passa a requisitar diferentes práticas profissionais, dentre os quais, o assistente social para atuarem na área da saúde em uma perspectiva multidisciplinar. Tais requisições decorrem em parte, da necessidade de suprir a falta de profissionais no âmbito da saúde, muito embora essa “nova” inserção não vá influir diretamente nas lutas mais gerais da classe trabalhadora neste setor. (BRAVO & MATOS, 2006).
A inserção do Serviço Social na área da saúde tem sido historicamente condicionada por intervenções distintas, ora pelo Estado, ora pela sociedade civil organizada, considerando que o Estado ordenador do segundo. Nesse sentido, a ação profissional do assistente social no campo da saúde no contexto brasileiro, desde sua inserção datada de 1940, vem paulatinamente sendo transformada em detrimento da conjuntura econômica, política, social e cultural.
É no marco dessas transformações históricas que a influência norte-americana ganha espaço acerca da profissão, que tão logo é substituída pela européia, marcando de forma profícua a conjuntura que precede a década anterior. Nessa perspectiva,
Bravo e Matos (2006) revela que esta influência “situa-se no Congresso
Interamericano de Serviço Social realizado em 1941, em Atlântic City (EUA)” (BRAVO
& MATOS, 2006, p. 198).
A expansão do Serviço Social no país, ocorre a partir de 1945, relacionada com as exigências e necessidades de aprofundamento do capitalismo no
Brasil e às mudanças que ocorreram no panorama internacional (...) nesta década, a ação profissional na saúde também se amplia, transformando-se no setor que mais vem absorvendo os assistentes sociais (BRAVO &
MATOS, 2006, p. 198) (Citação)