abstract
RELIGIÕES E CIDADES,
RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO O trabalho tem intuito de investigar se há possibilidade de mensurar espécie e tamanho das religiões em grandes metrópoles, na tentativa de descobrir qual a religião da cidade. Inicialmente, percebe-se as dificuldades, em função da diversidade de religiões existentes, visto que, o objeto de estudo é demais místico, além da chamada passagens de troca, que nada mais é do que, o individuo que busca de solução em mais de uma religião. Na pesquisa do espaço físico, em especial instalação de assembleias de Deus, percebe-se que, instalam-se templos em bairros para aproximar-se de seus fieis. Os fieis tentam encontrar na religião, paz, tranquilidade e sensação de segurança, e um dos meios apresentados a eles, é o pentecostalismo, que através do Espírito Santo tenta aproximar o fiel a Deus. Interessante é o comentário sobre o paradoxo, que se vê claramente, quando percebemos que, há igreja levantando grandes templos, (não se sabe exatamente qual intuito), e em contra partida o pentecostalismo que conforme comentário do autor, apenas atrai a classe mais pobre. Curioso saber que nos dias de hoje, igrejas (assembleias), ainda se envolvem politicamente em pequenas cidades, inclusive ditando regras. Geograficamente, o estudo sobre a praça da Sé, é tema interessante, visto que, apesar de ser reduto católico, os protestantes, encontraram espaço para pregar a palavra, e curiosamente, percebe-se nessa rota, grandes templos sendo construídos. Ao final pode-se dizer que o trabalho, é extremamente interessante, pode nortear estudos, no sentido mensurar geograficamente classificando as religiões, e em especial entendendo o pentecostalismo como manifestação cultural.