Psicologia positiva

1. Psicologia Positiva

1.1 Introdução

A Psicologia Positiva é responsável por propiciar uma nova perspectiva de ação, intervenção e concepção do ser humano. Coloca em foco aspectos historicamente tidos como secundários para a ciência psicológica cujas vertentes, em muitos casos, negligenciavam as potencialidades e virtudes humanas em função do tratamento dos aspectos negativos que acometiam os indivíduos.

1.2 Psicologia Positiva: Principais Conceitos

As proposições teóricas da psicologia positiva explanam as virtudes e qualidades como meios fundamentais para o desenvolvimento saudável de pessoas, instituições e comunidades.
Tal abordagem visa estudar o comum e o positivo a fim de não só superar as patologias, mas também atuar como agente preventor dessas adversidades.
A partir desta nova visão conceitos são resgatados e elaborados, constituindo o arcabouço teórico e instrumental da ótica positiva.
A finalidade da Psicologia positiva se evidencia no conceito de Florescimento o qual designa segundo Keynes e Haidt (2003) citados por Paludo e Koller (2007) :

[...] uma condição que permite o desenvolvimento pleno, saudável e positivo dos aspectos psicológicos, biológicos e sociais dos seres humanos [...] o florescimento significa um estado no qual os indivíduos sentem uma emoção positiva pela vida, apresentam um ótimo funcionamento emocional e social e não possuem problemas relacionados à saúde mental, o que não quer dizer ser um “super-homem ou super-mulher”, mas indivíduos considerados em pleno florescimento são aqueles que vivem intensamente mais do que meramente existem.

O Florescimento, nesse sentido, se associa fortemente à noção de resiliencia a qual alude à habilidade de se transpor obstáculos e de se adaptar às contingencias da vida, tornando o ser capaz de superar situações de risco, vivendo, assim, em constante estado de florescer. Vale ressaltar que a resiliencia não é oriunda desta nova abordagem, tampouco é aplicável somente ao