Psicologia positiva
Novembro de 2011
PSICOLOGIA POSITIVA
INTRODUÇÃO
A Psicologia positiva nasceu nos Estados Unidos da América, em 1990. Seu fundador, Martin Seligmam, pesquisa com cientistas de alguns dos maiores centros em Psicologia da atualidade, tais como os das Universidades de Harvard, Yale, Pennsylvania e Michigan, com o objetivo de agregar ao clássico papel curativo da Psicologia convencional, também um caráter preventivo, pelo estudo das potencialidades, motivações e realizações humanas, ao analisar as condições que contribuem para a promoção do funcionamento ótimo de pessoas, grupos e instituições. O interesse por essa área está em plena expansão por todo o mundo.
A psicologia positiva estuda os processos cognitivos e emocionais subjacentes às experiências subjetivas e aos traços de personalidade dos sujeitos, no sentido de facilitar mudanças comportamentais que se traduzam em estratégias e competências promotoras das potencialidades individuais. Apresenta-se com um carácter descritivo, informando os sujeitos nas suas escolhas ao longo da vida, mas nunca definindo trajetórias ideais ou desejáveis.
A Psicologia positiva vai ao encontro da proposta da Psicologia humanista e constructos tradicionalmente abordados na Psicologia da saúde como resiliência. Preenche uma importante lacuna do conhecimento, revelando preocupações na aplicação dos métodos científicos à complexidade do comportamento humano e dotando as investigações de um suporte científico. Na literatura, encontram-se muitos estudos destinados à construção de instrumentos de avaliação e alguns procedimentos inovadores como as investigações sustentadas em registos on-line. Os constructos tradicionalmente pesquisados no domínio da Psicologia positiva são analisados em diferentes campos de trabalho. Alguns estudos centram-se no impacto de variáveis sócio demográficas, socioculturais e relacionais. Outros analisam a influência dos aspectos econômicos, cognitivo