Absorção - colunas de recheio
João Inácio Soletti
Métodos gráficos para análise de múltiplos estágios em cascata
Última Aula: Absorção em estágios
Esta Aula terá como foco principal: Colunas de recheio
SELEÇÃO DO EQUIPAMENTO
Os equipamentos mais usuais para absorção são as torres de pratos e torres recheadas. A escolha deve ser feita em função de vários critérios. Leva, Thibodeaux & Murrill apresentam várias características que nos auxiliam a escolher a torre mais conveniente.
Liquido entrando Vapor saindo
De uma maneira geral as torres recheadas são recomendadas quando o sistema é corrosivo, viscoso e tende a formar espuma, e o projeto exige baixo (P, pequenos diâmetros (d< 2ft) e elevados números de estágios.
Liquido entrando 1 2 N±1 N Vapor entrando Vapor saindo
Líquido saindo
Vapor entrando
As torres de prato por sua vez são recomendadas quando o sistema exige limpezas constantes, e o projeto exige grandes diâmetros (d > 4ft), transferência de calor e maior flexibilidade de vazões de líquido e vapor.
TORRES RECHEADAS O projeto destas torres é semelhante ao das torres de pratos ou outras, envolvendo considerações ligadas à operação mecânica e eficiência do equipamento. As considerações mecânicas de interesse nas torres são: - (P - Capacidade - Distribuidores e suportes Os fatores relacionados com a eficiência do equipamento são: -Distribuição e redistribuição de líquido; -Área de contato gás-líquido. O dimensionamento de uma torre de recheio requer o mesmo cuidado dispensado com torres de pratos.
Alguns princípios que devem ser lembrados no projeto:
A torre deve ser projetada para operar na região de loading (40 a 80% do flooding). Isto determina a área ótima para a qual a eficiência é máxima.
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· A dimensão do recheio não deve ser maior do que 1/8 do diâmetro da torre. · A altura de cada secção de recheio é limitada a aproximadamente 3D para anéis de Raschig e 5D para anéis de Pall. Não é recomendado utilizar-se secção