Absorcao Dessorcao
DISCIPLINA: OPERAÇÕES UNITÁRIAS III
Absorção e Dessorção
Absorção: Operação com a qual se pretende remover um ou mais componentes de uma mistura gasosa por contacto com uma fase líquida, onde esses componentes são solubilizados nesta fase.
Ex: CO2, SO2, NH3, Cl2, etanol...
Dessorção: Operação inversa a absorção, na qual um componente dissolvido num líquido passa para a fase gasosa.
Ex: solventes, ácidos, voláteis...
Embora a transferência de massa ocorra em sentidos opostos os princípios físicos associados são os mesmos.
Absorção e Dessorção
Definições:
Soluto: componente transferido de uma fase para outra;
Fase Gasosa: composta pelo gás inerte e o soluto;
Fase Líquida: constituída pelo solvente (inerte) e o soluto. Nota: O gás inerte não se difunde no líquido e o líquido inerte não evapora nas condições da operação.
Aplicações
• Tratamento de Gases (Absorção);
• Secagem de Ar (Absorção);
• Retirada de Hidrocarbonetos Presentes em Óleos (Dessorção);
• Desacidificação de óleos vegetais (Dessorção);
• Operações de recuperação de compostos voláteis como Amônia,
Alcoóis e Ácidos (Absorção).
Fluxograma e recuperação e um composto volátil em um gás
Equipamentos para Absorção, Dessorção e
Destilação
TORRES DE PRATOS
O líquido movimenta-se na descendente escoando pela superfície dos pratos;
A altura da camada de líquido é mantida por vertedouros colocados no final de cada prato; O gás sobe sendo borbulhado nas camadas de líquido em cada estágio.
TORRES DE PRATOS
Pratos Perfurados:
O gás sobe passando pelos orifícios (diâmetro 3 a 12 mm);
É o tipo de prato mais barato.
TORRES DE PRATOS
Pratos de Válvulas:
Permite operar com vazões de vapor maiores, pois as válvulas se abrem;
20% mais caras que os pratos de orifícios.
TORRES DE PRATOS
Pratos de Campânulas:
O gás entra pelos orifícios abaixo das campânulas e passa por aberturas laterais entrando em contato com o líquido; Quase o dobro do custo dos pratos perfurados.
TORRES DE RECHEIO