Planos econ micos do Brasil
Gestão Pública
Raiane Arruda
Planos Econômicos do Brasil
26 de setembro de 2014
Planos econômicos do Brasil
Os primeiros planos
Em 1943 teve início o Plano de Obras e Equipamentos, voltado para a formação de uma indústria de base e para construção de obras infraestrutura. Apesar de quinquenal, o plano foi interrompido em 1946 com o fim do governo Vargas.
Para suprir empreendimentos desses planos que foi fundada a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), inaugurada em 1946, no começo do governo Dutra. Em 1950, o governo Dutra deu um primeiro passo com o Plano Salte, que ia além da indústria. A ideia era modernizar setores considerados prioritários, como Saúde, Transporte, Alimentação e Energia, embora o que os unisse não fosse um plano propriamente dito, mas, novamente, uma lista de gastos para o setor público. O plano também deveria durar cinco anos, mas seria interrompido apenas um ano após lançado, por falta de recursos. Apesar do fracasso do Salte, surgiu nos anos 50 algum marcos do planejamento econômico nacional. Um deles é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico - BNDE, ainda sem o “S” de social que sustenta hoje.
Plano de Metas - 50 anos em 5
O Plano de Metas foi um programa de governo planejado e implementado na gestão de Juscelino Kubitschek. JK assumiu o poder em 1956 e, por meio desse programa, lançou o objetivo do Brasil crescer “cinquenta anos em cinco”. O tópico principal do Plano de Metas de JK era desenvolver a indústria de base, construir estradas e hidrelétricas, ampliar a extração de petróleo e entre outras iniciativas fazer do Brasil um país desenvolvido e industrializado.
Plano Trienal
Em reação a esse cenário, o governo João Goulart lançou em 1963 o Plano Trienal. Elaborado pelo ministro extraordinário do Planejamento, o economista Celso Furtado, ainda no governo Jânio Quadros, seu objetivo principal era restaurar o crescimento e estabilizar os preços. Entre suas metas estavam: a