renovam e se renovam as Regulae, repropondo o problema da instrução dos monges e, especialmente, dos oblatos. Temos, de fato, vários testemunhos de mosteiros, como o de Montecassino no século Xi, onde às vezes se prescreve que "todos os monges aprendam as letras" ; outras vezes, um visitante como São Pedro Damião declara-se satisfeito por não ter encontrado escola de meninos (oblatos), embora a escola de oblatos fosse uma regra geral. A Regula cluniacensis, renovando as antigas disposições, dedica, porém, muita atenção à cerimônia com que os oblatos deviam ser recebidos no mosteiro, estabelecendo rigorosamente a fórmula para o pedido de ingresso e a relativa liturgia. Em geral o pedido era apresentado pelos pais ou, na falta destes, por um dos monges. Eis a fórmula, cujo modelo é comum também em outros ambientes: Página 141 "Eu, irmão ... . . ...., ofereço a Deus e aos seus santos apóstolos Pedro e Paulo este menino de nome . . . . . . . . . . . . . ., fazendo as vezes de seus pais, com uma oferenda na mão e uma petição, após ter colocado a sua mão na pala do altar. Em nome dos santos cujas relíquias repousam aqui, em nome do monsenhor o abade aqui presente, eu declaro perante as testemunhas que ele ficará na Regra de modo que, a partir deste dia, não lhe será mais permitido subtrair-se à autoridade dela; até mais, ;alba que deve observar as disposições desta mesma Regra com fidelidade cada vez maior e, junto com os outros, servir ao Senhor com coração alegre. E a fim de que esta petição fique confirmada, eu ;i subscrevi por minha mão e a submeti às testemunhas para que elas também a assinem" (P.L. Cxlix, Iii, 8). Se depois quiséssemos dar uma olhada indiscreta dentro de um mosteiro, descobriríamos, além do "como-deve-ser" sancionado nas regras, a possível realidade concreta e humana da