Abraham lincoln
COLECIONAVA DERROTAS
Prepare-se para conhecer a trajetória fantástica de um sonhador que extraiu coragem dos seus fracassos, sabedoria das suas frustrações e sensibilidade das suas perdas. No final, ao saber o nome do personagem, você vai ficar absolutamente surpreso. A.L. era um jovem simples, filho de lavradores. Não teve privilégios sociais, não viveu em palácio, raramente ganhava presentes. Mas tinha uma característica dos vencedores: reclamava pouco. Nada melhor para fracassar na vida do que reclamar muito. Não sobra energia para criar oportunidades.
Desde a juventude A. L. conheceu as dificuldades da existência. Perdeu a mãe aos nove anos. O sabor amargo e cruel da solidão penetrou nos becos da sua emoção. O mundo desabou sobre ele.
Perder a mãe na infância é perder o solo onde caminhar. É o último estágio da dor de uma criança.
Um ser humano pode ser rico mesmo sem ter dinheiro se tem ao seu lado pessoas que o amam; mas pode ser miserável ainda que milionário se a solidão é sua companheira.
Nosso jovem poderia ser controlado pela perda, mas sobreviveu.
Havia algo nele digno de elogiar: sua capacidade enorme de viajar.
Viajava muito. Transportava-se para lugares longínquos e de difíceis acessos. Mas como viajava se não tinha dinheiro?
Viajava pelo mundo dos livros.
O mundo dos livros dá asas à inteligência. Quem os descobre voa mais longe. Certa vez, por não ter recursos financeiros, A.L. ousou pedir aos vizinhos e aos amigos livros emprestado. Ficava um pouco inibido, mas não tinha medo de ouvir um não. Tinha medo de não aprender. Amou cedo à sabedoria.
Você ama a sabedoria?
Construiu secretamente um tesouro enterrado no seu intelecto. Era comum por fora, mas um sonhador por dentro. Os maiores tesouros estão ocultos aos olhos. Pensava na vida enquanto muitos só pensavam nos prazeres momentâneos.
Era possível vê-lo parado com um olhar vago. Parecia estar e outro mundo. Estava no mundo das idéias. As necessidades e sofrimentos