Aborto
- Há outros meios para se salvar a vida da gestante. Os avanços da medicina podem possibilitar a garantia de uma gestação próxima da normalidade e salvar a vida de ambos.
- Não é possível ter-se absoluta certeza de que a gestante iria a óbito. Os tratamentos possíveis sugerem que a probabilidade maior é a da sobrevivência da mãe, não o óbito.
- Pode se causar um risco maior à vida da gestante. O aborto, por ser um procedimento contra a natureza, poderá acarretar danos irreversíveis para a mulher.
- A vida da gestante não tem maior valor do que vida do feto. Na verdade não há colisão entre direitos, pois se tratam de pessoas distintas.
- Tirar a vida do feto fruto de violência sexual perpetrada contra a mãe não repara o mal causado. O aborto seria um erro para corrigir outro. Cabe ao estado proporcionar assistência psicossocial à mulher que poderá encaminhar a criança para doação, se assim o desejar.
- Na constituição brasileira, assegura o direito a vida. Sem o direito de viver não há o que se falar dos outros direitos
- A partir da fecundação, é criado um novo ser, único. Sua existência deveria ser respeitada, pois a única coisa que a separa de um adulto são os fatores nutrição e tempo.
- Não ser a favor da vida seria em si só um ato hipócrita, uma vez que estamos negando a outros um direito de que nós mesmos gozamos sem que tenhamos pedido ou almejado a gozar. Seria um ato egoísta, uma vez que zelamos tanto por nossas vidas, mas desprezamos a vida alheia.
- É inegável que a vida humana deve ser respeitada e não coisificada, como se o feto fosse um objeto que se destrói e depois se joga fora.
- Uma pessoa não pode ser impedida de nascer só por causa de sua condição social, etnia, origem, etc.
- Com o aumento da expectativa de vida e diminuição da taxa de natalidade, em pouco tempo haverá um inversão na pirâmide demográfica, fazendo com que haja uma carência de pessoas que trabalhem para sustentar a