aborto uma questao politica religiosa e de saude
RESUMO
Esse breve artigo discute um tema tão intrigante e desafiador e é resultado de algumas pesquisas feitas através de entrevista, reportagens e outros artigos sobre este tema, que se torna um extremo divisor de opiniões antagônicas, que põe os entrevistados em posturas até certo ponto radicais que defendem sua posição fundamentada em bases políticas, religiosas e de saúde pública.
ABSTRACT
This short article discusses a such intriguing and challenging subject and it’s the result of some research done through interviews, articles and other issues about this subject, which becomes an extreme splitter for antagonistic opinions, which puts respondents in radical attitudes to defend their opinions based on political, religious and public health positions.
INTRODUÇÃO
A vida humana já foi tratada de muitas formas ao longo da história: ora valorizada, ora aviltada. A fim de que tenhamos uma ideia, Platão defendia a interrupção da gestação de mulheres que engravidassem após os 40 anos, e, em Roma, a prática do aborto tinha por objetivo preservar a beleza do corpo. Aristóteles, por sua vez, defendia o aborto até o 40º dia de gestação (para meninos) ou 90º dia de gestação (para meninas), por conta do primeiro movimento no útero materno, dando-nos a dimensão de que os homens seriam superiores às mulheres.
Na Grécia antiga não existia nenhuma lei contra o aborto, porém o “pai da medicina”, Sócrates, era contra essa prática e a única exceção que ele aceitava era nos casos em que a saúde da mulher estivesse realmente em risco.
Nos dias atuais, o aborto é usado, por exemplo, para a seleção de sexo: por causa dos abortos por seleção de sexo, dois terços das crianças nascidas na China atualmente são do sexo masculino; em outras situações porque de alguma forma a gravidez é considerada “indesejada” pelo homem. Pela legislação brasileira o aborto por causa de um estupro, ou quando há risco para vida da gestante