Abordagens sócio-psicológicas da violência e do crime

O CRACK EM BRASÍLIA

Brasília, Capital Federal do Brasil, foi projetada por um desbravador corajoso chamado Jucelino Kubicheck, que a época o Presidente da República Federativa do Brasil, juntamente com o arquiteto Oscar Niemeyer, iniciaram o trabalho de construção de Brasília, buscando centralizar o progresso nacional no Planalto Central. Progresso este, que devido ao crescimento desordenado da população, advindo da chegada de imigrantes pioneiros que chegaram no intuito e necessidade de trabalho, em busca de novos horizontes, introduzindo na Capital do Brasil culturas diversas de todos Estados Brasileiros. O proposto era termos uma Capital segura e harmônica, já previsto por um sistema eficaz de Segurança Pública, que em tese, acompanharia o desenvolvimento populacional e das áreas da Administração Pública e Privada, e principalmente a logradouros residenciais a fim de atender dentro deste propósito, uma sociedade organizada. Diante do desenvolvimento de Brasília, a cidade cresceu de forma inesperada e as drogas começaram a ter influência negativa neste propósito de desenvolvimento social, sendo que no período de menos de dois anos no Distrito Federal, o crack, antes tido como drogas de meninos e meninas de rua, agora já corrói também famílias da classe média alta Brasiliense. O crack vem sendo uma das maiores preocupações de autoridades e da sociedade no Distrito Federal, e porque não dizer uma grande maldição, haja vista, o crescimento descontrolado do uso de drogas, principalmente o crack, tendo como vítimas principais, moradores de rua, adolescentes e crianças, que deveriam ser o futuro do nosso país, porém não tem nenhuma assistência e orientação de cunho nenhum devido ás complexidades sociais. O crack deriva da planta da coca, e é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos, que são fumados em cachimbos. O crack por ser uma droga altamente viciante, provoca uma maior dependência, gerando um