ABORDAGEM PSICOLOGICA DO
PSICOLOGICA DO
PACIENTE TERMINAL
SOLICITAÇÃO DA FAMÍLIA PARA NÃO
INFORMAR AO PACIENTE SOBRE SUA
DOENÇA:
Conduta: avaliar motivo da solicitação pela família, valorizando sua razão e a possibilidade dela estar correta.
Solicitar entrevista com o paciente, sem intenção de revelar o diagnóstico, para sondar o nível do conhecimento do paciente sobre sua patologia.
Caso o paciente saiba e questione o médico, relatar a verdade, dentro do limite de conhecimento desejado pelo paciente e conciliá-lo com a família
INFORMAÇÃO DO
DIAGNÓSTICO AO
PACIENTE TERMINAL:
Conduta: sentar em local privativo com o paciente
(permanecer em pé sugere pressa e dificuldade em lidar com a situação). Solicitar a presença de familiar ou amigo para ajudar na adaptação psicológica do paciente. Avaliar o quanto de informação o paciente deseja, observando sua reação ao anúncio da seriedade do seu estado ou relatar ao paciente que após o término dos exames voltará a se reunir com ele para informálo sobre seu quadro. Se o paciente expressar o desejo de não saber mais nada finalizar a conversa.
Caso deseje mais informações, fornecê-las de forma gradual, observando até que ponto o paciente deseja saber (isto também ajuda a uma adaptação psicológica progressiva).
Se o diagnóstico for sugerido ou solicitado de forma direta pelo paciente, responder deforma breve, descrevendo o problema de forma a dar tempo ao paciente de expressar seus sentimentos.
Assegurar a continuidade do atendimento e dos cuidados médicos.
Evitar táticas de distanciamento do tipo:
Normalização: o desconforto ou sofrimento do paciente é explicado como inevitável e normal naquela situação
(prefira perguntar pela razão do sofrimento);
Apoio prematuro: logo após o paciente manifestar sua preocupação, mostra uma solução positiva (interromper o diálogo, evitando que o paciente expresse seus sentimentos);
Informações prematuras: interrompem o diálogo evitando o aprofundamento da relação médico-paciente durante a