Abordagem Centrada na Pessoa

6893 palavras 28 páginas

UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA UNAMA

Ingrid Fabiane Gonçalves Martins
Rafaela De Arruda Custódio
Larissa Amanda Moraes Batista

Temas atuais em Avaliação Psicológica: Psicologia Jurídica e suas implicações.

BELÉM – PA
2014

Ingrid Fabiane Gonçalves Martins
Rafaela De Arruda Custódio
Larissa Amanda Moraes Batista

Temas atuais em Avaliação Psicológica: Psicologia Jurídica e suas implicações.

Trabalho apresentado à disciplina de Avaliações e Medidas Psicológicas, do curso de Psicologia, da UNAMA, como requisito da avaliação de nota parcial da 1ª NI. Tendo como orientadora a professora e Msc. Niamey Granhen Brandão da Costa.

BELÉM – PA
2014

1. INTRODUÇÃO; A avaliação psicológica na área jurídica se faz necessária para atender diversas demandas de casos envolvendo assuntos judiciários, avaliando e investigando quais procedimentos seriam mais adequados para o caso e assim fornecer uma resposta através de laudos e pareceres ao poder judiciário. A avaliação pode ser feita através de observação, entrevista e, caso sejam necessários, testes psicológicos, e por meio de estudos e levando em consideração os aspectos éticos para fornecer uma resposta através de laudos e pareceres de forma competente. O presente estudo tem como tema Psicologia Jurídica e a avaliação psicológica: principais métodos, questões éticas e emissão de documentos. Com o objetivo de observar, tanto na teoria quando por meio de entrevistas, como nessa área se fazem presentes os itens citados e a fim de aprimorar mais conhecimentos. Esse trabalho é de suma importância para se compreender melhor características próprias dessa área e compreender a importância da presença de avaliações de psicologia jurídica no âmbito judiciário.
2. CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS
Durante muitas décadas os saberes e afazeres dos profissionais da psicologia no âmbito jurídico estavam entrelaçados as teorias mais conservadoras sobre os

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de terapia centrada no cliente, a partir do legado de outros teóricos, principalmente Kurt Goldstein, formulando uma teoria da personalidade e conduzindo pesquisas sobre a psicoterapia, o que muito pouco era feito com relação à abordagem do momento, a Psicanálise. Em 1957, Rogers passa a ensinar na Universidade em que se graduou Winconsin. Durante esses anos, ele liderou um grupo de pesquisadores que realizou um brilhante estudo intensivo e controlado, utilizando a psicoterapia centrada com pacientes….

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das abordagens Centrada na Pessoa e suas aplicações nos campos clínicos, educação, organizações e saúde. Boa Vontade e a Abordagem Centrada na Pessoa A ACP consiste em um enfoque dos problemas humanos composto por princípios gerais que regem a Terapia Centrada no Cliente, desenvolvida por Carl Rogers. John Wood, importante colaborador de Rogers, foi o responsável por disseminar esta nova forma de enxergar a ACP, que outrora era tida apenas como uma abordagem mais ampla da Terapia Centrada no Cliente….

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Vontade e Abordagem Centrada na Pessoa. Antes, conheceremos um pouco da trajetória de Carl Ransom Rogers, e todas as mudanças que ocorreram na tua teoria ao decorrer da tua caminhada. O pensamento de Rogers sofreu várias modificações feitas por seus seguidores e por ele próprio, conforme desenvolvia diversas pesquisas, mudando o foco de seu trabalho algumas vezes ao longo da vida. O que no início se denominava TCC (Teoria Centrada no Cliente), mais tarde passou a ser chamada ACP (Abordagem Centrada….

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....................................................................................4 MARÇO/2012 FASES DA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Como já foi mencionado, a ACP é uma proposta teórica de psicoterapia elaborada por Carl Rogers nos anos 40 voltada para explorar as potencialidades do homem em sua totalidade. Para Rogers o ser humano tem uma tendência natural de desenvolver-se….

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e a “palavra não atualiza nem dá sentido à presença da pessoa na relação”. É o que Buber chama de palavreado, onde as pessoas falam, mas não se escutam. Fala autêntica: que mobiliza, transporta a pessoa, cria o novo e leva adiante o que Buber chama de diálogo genuíno, é um falar - para, e não falar-diante-de. Um falar primário, onde o sujeito expressa o dito pela primeira vez, é original. O psicoterapeuta deve tentar compreender a pessoa do cliente através da fala autêntica,e, assim introduzir-se….

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