Abolicinistas famosos

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ABOLICIONISTAS FAMOSOS E AS LEIS ABOLICIONISTAS

Introdução:

José Bonifácio Andrada da Silva, já falava que a escravidão era
“cancro mortal que ameaçava os fundamentos de uma nação”, enquanto os mais conservadores continuavam a defender o sistema escravista, outro grupo se empenhava em diminuir o movimento escravo.
Esperava-se que ao esvaziar as terras de escravos, aos poucos a escravidão poderia desaparecer, o que não aconteceu.

Aos integrantes deste movimento foram chamados de abolicionistas, com forte participação da maçonaria brasileira, sendo que s principais líderes do movimento eram maçons.
Advogados, artistas, intelectuais, jornalistas e políticos se engajam no movimentos e arrecadam fundos para pagar cartas de alforria. Foram tantas as tentativas de cada um deles que chegaram a arrecadar fundos para pagar cartas de alforria.

A Lei dos Sexagenários concedeu liberdade aos escravos com idade igual ou superior a 65 anos. Representou mais uma investida dos abolicionistas rumo ao fim definitivo da escravidão no país.
Na metade do século XIX o Brasil passou a promulgar leis que apontavam para o fim da utilização do trabalho escravo no país. Em consequência da pressão da Inglaterra, que em 1845 promulgou a lei Bill Aberdeen, o Brasil sancionou a Lei Eusébio de Queirós em 1850 proibindo o tráfico negreiro no oceano Atlântico. A medida causou um choque inicial e fez com que os cafeicultores arrumassem outros métodos para adquirir seus trabalhadores escravos. Nos anos seguintes o que ocorreu no Brasil foi uma intensificação do tráfico interno de escravos, o núcleo de maior concentração de mão-de-obra compulsória envolvia São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, as três principais províncias cafeeiras.
Embora houvesse muitos partidários do abolicionismo, somente duas décadas depois uma nova lei foi promulgada em favor dos escravos. Em 1872 o parlamento aprovou a Lei do Ventre Livre, a qual concedia liberdade para os filhos de escravos

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