Abertura numérica de um microscópio optico comum
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA (DBI)
Abertura numérica de um M.O.C
Ciências Biológicas
Física Aplicada a Biologia
Maringá, 16 de abril de 2012
1 INTRODUÇÃO
De acordo com Santos (s.d), as lentes objetivas são responsáveis pela ampliação da amostra, assim, para uma alta ampliação e uma alta resolução necessita-se de lentes objetivas com grande abertura numérica (AN).
Esse parâmetro determina o poder separador do microscópio e é dado na equação:
AN = n . sin(α)
Onde: n é o índice de refração do meio em que está imersa a lente frontal da objetiva. α é o ângulo do cone de luz que penetra na objetiva (Figura 1).
Segundo Cortez (2004) e Leal (2000), a resolução no microscópico é, portanto, definida pela abertura numérica da lente objetiva, isto implica que existe uma combinação adequada entre lente objetiva e ocular para gerar uma magnificação total que preserve a resolução. As características de uma lente limitam assim, a resolução com que uma imagem pode ser formada (Figura 2).
Galleti (2003) afirma que o ângulo formado pelo eixo óptico e os raios mais externos ainda cobertos pela objetiva é a medida da abertura numérica. O valor da abertura numérica está diretamente relacionado com o índice de refração do meio por onda a radiação é projetada. Assim, o máximo de abertura numérica para a objetiva a seco é menos do que 1, e as objetivas de imersão têm uma abertura numérica ligeiramente maior, na faixa de 1,2 a 1,4. O comprimento de onda da luz utilizada nos microscópios de luz é também, limitado; a luz visível varia entre 400 e 700 nm. O limite de resolução, isto é, o menor objeto que pode ser distintamente visualizado, é obtido com o menor comprimento de onda da luz visível e com objetiva de maior abertura numérica.
2 PROCEDIMENTO
Para a realização desta prática foi utilizado um microscópio ótico monocular. Inicialmente uma lâmina marcada com esmalte foi presa ao suporte da platina e