Microscópio Óptico
Introdução
O olho humano tem poder de resolução de aproximadamente 0,1 mm ou 100 m. Isto significa que se você olhar dois pontos separados por uma distância menor que 100 m, esses pontos aparecerão como um ponto único. Para distinguir estruturas separadas uma das outras por menos de 100 m, há necessidade de instrumentos ópticos que tenham poder de resolução aumentada. É importante salientar a diferença entre poder de resolução e poder de aumento. Se você ampliar várias vezes uma mesma fotografia comum, a imagem aumenta, mas os pontos separados por menos de 100 m continuarão a aparecer como um ponto só,borrado. É possível, portanto, aumentar a ampliação, sem contudo melhorar a resolução.Os microscópios permitiram ao homem observar estruturas com ampliação maior e maior resolução.
O limite de resolução dos microscópios ópticos, que são aqueles que utilizam a luz para iluminar o objeto que está sendo analisado, é de cerca de 0,2 m (ou 200 nm ou 2 000 Aº ); é melhor que o olho humano cerca de 500 vezes. Não se consegue construir microscópios ópticos com desempenho melhor que este, pois o fator limitante é o comprimento de onda da luz.
O APARECIMENTO DO MICROSCÓPIO
No final do século XVI, depois de quatro séculos a aperfeiçoar e dar novas utilizações às lentes, foi criada a lupa por Galileu e, usando-a, efetuou as primeiras observações de objetos e seres. Com ele os cientistas da época foram capazes de encontrar nos seres que já conheciam novos pormenores e características.
No século XVI, a construção de aperfeiçoamento do microscópio, particularmente do sistema de lentes, expandiu-se. Antonie Van Leeuwenhoek e Zacharias Jansen, fabricantes de óculos, desenvolveram os primeiros microscópios simples e compostos, respectivamente. Estes aparelhos utilizavam a luz refletida pelo objeto fortemente iluminado. Vários modelos foram a seguir construídos, entre os quais alguns de valor histórico, como por exemplo, o de Robert Hooke.