Microscopio optico
O entendimento da organização estrutural das células é um pré-requisito essencial para o entendimento de como as células funcionam. A microscopia óptica é o ponto de partida, pois a biologia celular iniciou com o microscópio óptico e ele continua sendo uma ferramenta essencial. Nos anos recentes, a microscopia óptica tornou-se cada vez mais importante, em grande parte dará devido ao desenvolvimento de métodos para a marcação específica e a obtenção de imagens dos constituintes celulares individuais, assim como a reconstrução da sua arquitetura tridimensional. Uma importante vantagem da microscopia óptica é que a luz é relativamente não destrutiva. Pela marcação dos componentes celulares específicos com sondas fluorescentes, como proteínas intrinsecamente fluorescentes, podemos observar o movimento, a dinâmica e as interações nas células vivas.
1.1 Definição
O microscópio óptico compõe-se e uma parte mecânica, que serve de suporte, e uma parte óptica, constituída por três sistemas de lentes: o condensador, a objetiva e a ocular.
A finalidade do condensador é projetar um cone de luz sobre as células que estão sendo examinadas no microscópio. Após atravessar as células, esse feixe luminoso, em forma de cone penetra na objetiva. A objetiva projeta uma imagem aumentada, no plano focal da ocular, que novamente a amplia. Por fim, a imagem fornecida pela ocular pode ser percebida pela retina como uma imagem situada a 25 cm da lente ocular, ou então pode ser projetada sobre uma tela ou uma chapa fotográfica. A ampliação total dada por um microscópio é igual ao aumento da objetiva multiplicado pelo aumento da ocular.
A maioria dos microscópios usados em microbiologia possui várias lentes objetivas, incluindo 10x (baixa potencia), 40x (alta potência), e 100x (imersão em óleo). A maioria das oculares amplia as amostras por um fator de 10. Multiplicando a ampliação de uma lente objetiva específica pela da ocular, veremos que a ampliação total seria de