ABEn
m
ó
Nunca dês um nome a um rio;
Sempre é outro rio a passar.
Mário Quintana
Tomando, inicialmente, uma perspectiva mais simplista das relações internacionais na história da ABEn vale a pena reportar a algumas informações, ao mesmo tempo pontuais e relevantes.
A ABEn é uma organização que desde a sua fundação teve como ponto estratégico o seu ingresso como membro no Conselho Internacional de Enfermeiras (CIE) o que foi concretizado em 1929. Em breve análise da motivação da prioridade que a ABEn dava, a época, à filiação internacional, era buscar ser aceita nesta organização como forma de ampliar sua credibilidade e visibilidade no
Brasil.
A ausência de estudos e pesquisas sobre este pressuposto que movimentou a ABEn em direção á filiação, por 68 anos ao CIE, não permite avaliar o impacto desse fato na credibilidade e visibilidade da Entidade, como era desejo das suas primeiras diretoras e fundadoras. Contudo, quando da sua expulsão como organização membro do CIE em
1997, motivada por interesses vinculados ao aumento de ingressos financeiro, percebeu-se um sentimento de perplexidade por parte de alguns sócios quanto a esta decisão do CIE.
Além dessa filiação ao CIE, a partir de 1957 aABEn filiou-se à Associação Católica de Enfermeiras e Assistentes
Medico-Sociais – CICAMS, por solicitação e proposta da
União das Religiosas Enfermeiras do Brasil. Apesar da circunstancialidade de tal filiação somente na década de
80, por decisão da Assembléia Nacional de Delegados a
ABEn desfilia-se do CICIAMS.
Um outro marco das relações internacionais na história da ABEn se refere às organizações no continente americano.
Desde 1947, a ABEn, na época ABED (Associação Brasileira de Enfermeiras Diplomadas), no Congresso do CIE já se posiciona pela criação de uma associação que reúna as organizações de enfermagem dos paises americanos como um ramo do CIE para asAméricas, visando a criação de organizações de enfermagem com o padrão CIE.