Abelhas do Brasil
Victoria Gabriele Ramos dos Santos
Número: 44
2° A
Classificação cientifica Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita
Abelhas Africanizadas no Brasil.
As abelhas africanas sabidamente conhecidas como altamente produtivas e agressivas, foram introduzidas no Brasil em 1956 em Camaquã na região de Rio Claro-SP com o intuito de se executar um programa de melhoramento genético que fosse capaz de aumentar a produção de mel do país, associado a uma baixa agressividade. Entretanto, devido a um acidente inadvertido no apiário onde as rainhas africanas estavam sob quarentena, ocorreu a enxameação de 26 colmeias. Isto levou ao início de um processo de cruzamentos naturais com as abelhas de origem europeia que haviam sido trazidas pelos imigrantes entre 1840-1850, propiciando a formação de um híbrido, que foi chamado de abelha africanizada. Essa abelha africanizada embora muito produtiva causou um impacto muito grande no início de sua dispersão, devido ao grau de agressividade que elas apresentavam e as próprias deficiências dos apicultores e da população em geral que não sabiam como trabalhar e conviver com elas. Houve abandono da atividade apícola, morte de pessoas, animais e a produção de mel, que já era baixa, praticamente zerou. Foram dias negros. Entretanto, com o passar do tempo, os apicultores se conscientizaram que essas abelhas poderiam ser controladas e exploradas com êxito, se houvesse uma adequação e uma total reformulação de técnicas e conceitos válidos para as abelhas europeias, mas que eram desastrosos para a abelha africanizada. Isto foi feito e a apicultura voltou a crescer e nos anos 80 tivéssemos a chamada "explosão doce" quando o Brasil passou de 27º para o 7º produtor mundial de mel. Atualmente produz ao redor de 50.000 ton/ano, se tornando o segundo maior produtor sul-americano.
Muito bem adaptada às condições