abcdefghij
13/05/2014
Bruno
Aleijadinho
Aleijadinho (1738-1814) foi escultor, entalhador e arquiteto colonial. "Os Doze Profetas", entalhados em pedra-sabão, para o terraço do "Santuário de Bom Jesus de Matozinhos", em Congonhas do Campo; os "Sete Cristos", para as seis "Capelas dos Passos"; a "Capela de São Francisco de Assis em Vila Rica", são testemunho do desenvolvimento artístico de Minas Gerais, no século do ouro. Suas obras estão espalhadas pelas cidades de Ouro Preto (antiga Vila Rica), Tiradentes, São João del-Rei, Mariana, Sabará, Morro Grande e Congonhas do Campo.
Aleijadinho (1738-1814) nasceu em Vila Rica, hoje Ouro Preto, Minas Gerais, em 1738, segundo a maioria dos biógrafos. Filho do português Manuel Francisco Lisboa, mestre de carpintaria, que chegou a Minas Gerais em 1723, e de sua escrava Isabel. Estudou as primeira letras, latim e música, com os padres de Vila Rica. Teve como mestre nas artes, os portugueses João Gomes Batista e Francisco Xavier de Brito. Aprendeu a esculpir e entalhar ainda criança, observando o trabalho de seu pai que esculpiu em madeira uma grande variedade de imagens religiosas, e de seu tio Antônio Francisco Pombal, importante entalhador de Vila Rica.
Em Minas gerais, na primeira metade do século XVIII, as construções religiosas eram só de igrejas paroquianas. Para evitar o contrabando de ouro o governo impôs que só permanecessem na capitania, os padres que realmente prestavam assistência aos paroquianos. Muitos padres que não justificaram sua permanência na região da mineração, se juntaram e criaram as confrarias e irmandades, contribuindo para grande número de construções religiosas.
A medida que a situação econômica melhorava, graças ao ouro, na segunda metade do século XVIII, surgiram as ricas construções em pedra e alvenaria. Foi nessa época que Aleijadinho desenvolveu suas atividades de escultor e projetista. Com seu estilo barroco e rococó, suas talhas, sua obra em relevo e suas