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Após a Segunda Guerra Mundial, em Julho de 1.944, foi firmado o Acordo de Bretton Woods por cerca de 45 países aliados, o qual tinha por objetivo regular a política econômica internacional.
O sistema de Bretton Woods sofreu grande influência das consequências decorrentes da Crise de 1.929, uma vez que, a partir de então, os países passaram a concordar que para que houvesse um sistema econômico liberal internacional era necessária a intervenção estatal, uma vez que o Estado deveria garantir o bem-estar econômico.
Tendo em vista que a economia dos EUA se fortaleceu muito durante a guerra, pois vendia armamento e emprestava dinheiro aos países em guerra, surgiu uma indústria manufatureira poderosa, razão pela qual os EUA foi amplamente beneficiado pelo sistema Bretton Woods, assumindo a sua liderança.
Uma das principais disposições do Acordo de Bretton Woods foi a obrigação de cada país em adotar uma política monetária que mantivesse a taxa de câmbio de suas moedas em um determinado valor em dólar, sendo que o valor do dólar estava diretamente vinculado ao ouro.
Além disso, foi instituído o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Durante vinte anos o sistema Bretton Woods funcionou como previsto, no entanto, a partir da década de 60 começaram a surgir problemas decorrentes da degradação das finanças norte-americanas. Para se financiar o déficit orçamental houve um aumento da emissão de dólares que, por um lado, prejudicou o restante dos países membros do acordo, uma vez que os obrigava a emitir suas próprias moedas para manterem o cambio "fixo”, o que criou pressões inflacionistas na sua economia, e por outro, desvalorizou o dólar, pois a quantidade de dólares passou a exceder a quantidade de ouro, por conta das importações em maior número que as exportações nos EUA.
A pressão foi aumentando e durante o primeiro semestre de 1.971 era possível