guerra fria
Diogo Costa nº2029107, Luís Belim nº2038407 Estudos Europeus, Universidade da Madeira, CCO, J. Pinheiro (docente), 2008-09
Segundoalguns historiadores, é notória a dificuldade em escrever sobre a história recente, visto que não existe um distanciamento adequado para analisar os factos históricos com imparcialidade. Por isso, apesarda vasta informação e documentação acerca da história do século XX, é-nos colocado um desafio ao examinar um acto que ocorreu tão recentemente. O pós segunda guerra mundial trouxe muitas complicaçõespara a Europa que havia sido dizimada por ter sido o palco de guerra. A Alemanha, que havia sido conquistada pelos Aliados, é dividida em dois sectores após o deteriorar das relações entre a URSS e aala ocidental composta pela Grã-Bretanha, França e a grande potência dos Estados Unidos. A RFA (República Federal Alemã) sob alçada dos Aliados e a RDA (República Democrata Alemã) sob a égide dossocialistas, compõem as duas facções que separavam a Alemanha. Este conflito provocara períodos de tensão entre os capitalistas americanos e os comunistas soviéticos. Este período ficou conhecido porGuerra Fria. Essa tensão levaria à construção do muro de Berlim em 1961, símbolo máximo do Bipolarismo1 e do antagonismo entre americanos e socialistas.
“Terrível! Esta fronteira de pedraergue-se…ofende/os que desejam ir para onde lhes aprouver/não para um túmulo de massa/um povo de pensadores.” Volker Braun, 1965 havia um temor constante, alimentado pela instabilidade da relações entre as duas superpotências, de que a qualquer momentonum simples apertar de botões estaria a humanidade face a face com o armagedom, com a completa destruição da vida pelas armas nucleares, cujo potencial destrutivo fora testado e apresentado ao mundoem agosto de 1945 sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. A ameaça nuclear de destruição da humanidade, enfim os instrumentos de equilíbrio de força para a