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A estimativa do peso fetal é de fundamental importância para o diagnóstico e seguimento de complicações obstétricas, devendo ser acompanhado durante todo o pré-natal. No termo também é fundamental saber uma estimativa do peso fetal para decidir a via de parto e antever possíveis complicações1. Portanto torna-se evidente que o cálculo do peso fetal constitui dado importante na propedêutica obstétrica. Os dois principais métodos para prever o peso ao nascer na prática obstétrica são: altura uterina e ultrassonografia.
A avaliação clínica do crescimento fetal é feita pela altura uterina; a paciente deve estar em decúbito dorsal com membros em extensão e bexiga vazia. A medida é feita com fita métrica entre a sínfise púbica e o fundo uterino2. A estimativa de peso fetal pela avaliação clinica é uma prática pouco difundida, embora possa ter grande valor em lugares onde não se tem disponível a ecografia.
A ultrassonografia revolucionou a medicina e particularmente a obstetrícia, por ser um método diagnostico não invasivo, sem liberação de radiação ionizante e principalmente não deletério ao feto. Desde a sua introdução na década de 1960 é possível avaliar a quantidade de fetos, a localização placentária, estimativa quantidade de líquido amniótico, alterações morfológicas e estimativa do peso fetal. O primeiro relato de sucesso na predição do peso fetal pela ecografia foi publicado em 1975 em que Campbell e Wilkin3 utilizaram uma fórmula matemática para obter a estimativa de peso fetal a partir de uma única medida da circunferência abdominal. Desde então muitas fórmulas tem sido desenvolvidas utilizando combinações entre parâmetros biométricos fetais: diâmetro bi parietal, circunferência cefálica, circunferência abdominal e comprimento do fêmur. A fórmula de Hadlock4 utiliza quatro parâmetros, são eles: diâmetro bi parietal, circunferência cefálica, circunferência abdominal e comprimento do fêmur.
Alguns pesquisadores