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Comecemos nossa análise com um gráfico que mostra o histórico da evolução dos preços dos imóveis americanos. Mais especificamente, o gráfico mostra a mediana dos preços de venda de imóveis novos.
Comecemos nossa análise com um gráfico que mostra o histórico da evolução dos preços dos imóveis americanos. Mais especificamente, o gráfico mostra a mediana dos preços de venda de imóveis novos.
O gráfico traz vários detalhes interessantes. Até o início da década de 1970, quando os EUA ainda viviam sob alguns resquícios de padrão-ouro, os preços dos imóveis permaneceram praticamente constantes. Durante a década de 1970, os preços praticamente duplicaram, mas isso foi efeito da alta inflação monetária ocorrida naquela década (que ficou conhecida como a década perdida dos EUA), e não especificamente de uma bolha. Já durante a década de 1980 houve um mini-bolha, a qual estourou no início da década de 1990 (ROQUE,2013) http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1696 1) O que gerou a ascensão de preços a partir de 1993?
2) O que gerou a súbita aceleração a partir de 2003?
Quais foram estas políticas?
A década de 2000 — a intensificação de tudo
Até aqui, falamos apenas sobre duas políticas governamentais voltadas para estimular a aquisição de imóveis: as agências hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac, e o decreto CRA.
Estas duas políticas governamentais ajudam a explicar por que houve uma bolha imobiliária, mas elas por si sós não justificam toda a amplitude da bolha imobiliária. Adicionalmente, como mostrado no gráfico 1, foi só a partir da década de 2000 que os preços dos imóveis realmente dispararam. Por quê?
Incentivos à especulação
Em primeiro lugar, é crucial entender a questão dos incentivos. A partir do momento em que os critérios exigidos para se conceder empréstimos imobiliários foram artificialmente relaxados por imposição do governo americano, e a partir do momento em que o próprio governo adotou