8 A Favor Do Urbanismo E Da Cidade
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José dos Santos Cabral Filho
arquitextos 089.05: A favor do urbanismo e da cidade (1) abstracts p
ortuguês o autor registra a inversão do mito da cidade como o lugar da segurança, a fortificação, e através de uma perspectiva histórica, apresenta as transformações das grandes cidades que as tornaram insuportáveis
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http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.089/200
MATA , José Veríssimo Teixeira da. A favor do urbanismo e da cidade. Arquitextos, São Paulo, 08.089,
Vitruvius, oct 2007 <http://www.vitruvius.com.br/ revistas/read/arquitextos/08.089/200>. “A cidade grega tem, na sua origem, uma estrutura e configuração muito simples”, como nos informa
Argan, ’’ela é dominada pela altura da acrópole, surgida inicialmente por exigências defensivas e como morada principesca, e depois reservada quase exclusivamente para santuários e edifícios representativos. Ao contrário, o centro da vida civil, política e comercial fica na ágora, em geral num lugar plano.
Na parte inferior estende-se livremente a cidade baixa (ástu), onde residem os artesãos, mercadores e camponeses. Com o tempo, a ligação entre a cidade alta e a baixa vai se estreitando; a vida urbana torna-se mais complexa e diferenciada e a cidade se apresenta como um organismo articulado. Multiplicam-se assim os tipos dos edifícios (templos, teatros, escolas, ginásios etc.) sempre conjugados à estrutura orgânica da cidade e às exigências da vida comunitária. A ordem urbanística era ligada à ordem política: quando a população superava o
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número estabelecido pelas leis, uma parte ia fundar uma nova cidade” (2). Poderíamos dizer que mais que ordem, havia uma geometria política rigorosa, a qual conduziu, por exemplo, à fundação de colônias na península itálica. Ainda mais importante, para se compreender a idéia de Pólis, talvez seja figurar o todo articulado que ela representava.
O pseudo-Aristides descreverá Rodes, cidade projetada