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OF
RADIATION SCIENCES
03-02 (2015) 01-X07
BJRS
Gerenciamento de rejeitos radioativos da iodoterapia
André R. M. Silvaa e Helena C. Santosa a Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), 50740-540, Recife – PE, Brasil andrerichard88@bol.com.br RESUMO
A utilização de radioisótopos no tratamento de diversas patologias no serviço de medicina nuclear, principalmente na iodoterapia, requer um conhecimento especializado quanto à deposição dos rejeitos radioativos que são gerados durante o internamento do paciente. É necessário seguir o protocolo de segregação e armazenagem, visando seguir as normas de proteção radiológica, minimizando assim os efeitos nocivos das radiações e garantindo o destino final dos materiais infectados. O objetivo principal da gestão de rejeitos radioativos é garantir a proteção do homem e a preservação do meio ambiente quanto a radioatividade existente nesses rejeitos. O regulamento que estabelece as bases para a boa gestão dos rejeitos radioativos foi elaborado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear, em 1985. Trata-se da Norma CNEN-NE-6.05: “Gerência de rejeitos radioativos em instalações radiativas”, que embora seja um marco relacionado a gestão dos rejeitos radioativos e ajude em grande parte no papel de orientar no projeto de um sistema de gestão em instalações radioativas de usuários de radioisótopos, aborda os tópicos de forma generalizada e não considera aspectos particulares das diferentes instalações, como é o caso dos serviços de medicina nuclear. O objetivo principal deste estudo é mostrar de forma simples e eficaz, a segregação e o acondicionamento seguro, evitando exposições desnecessárias de profissionais envolvidos, de pessoas que trabalham em áreas correlatas e dos indivíduos do público em geral.
Palavras-chave: Proteção Radiológica, Medicina Nuclear, Radioatividade
1. INTRODUÇÃO
A iodoterapia, embora utilizada a cerca de 50 anos, é uma terapêutica pouco divulgada, sendo