7 AULA NUTRI O ENTERAL
FACULDADE DE FARMÁCIA
DISCIPLINA: FARMÁCIA HOSPITALAR
TERAPIA NUTRICIONAL
ENTERAL
Profª Msc. Izabelle Camões de Souza
Macapá/2014
Conceito
• Fornecimento de alimentos líquidos, por instilação direta no estômago ou intestino delgado, através de cateteres;
• A alimentação artificial é empregada quando o paciente não pode ou não deve ser alimentado por via oral ou o faz em quantidade insuficiente.
• Sempre que possível, prefere-se a nutrição enteral, pois é importante para manter: o Efeitos fisiológicos da digestão e absorção; o Efeitos tróficos sobre a estrutura e função do trato gastrintestinal (TGI); o Interações hormônio substrato; o Segurança bacteriológica.
Vantagens
• Os substratos chegam ao fígado, onde serão metabolizados, armazenados e gradativamente liberados e utilizados;
• A absorção seletiva defende o organismo de sobrecargas e distúrbios eletrolíticos (mais comuns na nutrição parenteral);
• A liberação dos hormônios digestivos é mantida;
• Redução do risco de atrofia intestinal;
• Readaptação mais rápida à alimentação oral;
• Menores riscos de complicações mecânicas e infecciosas relacionadas à via de acesso e à solução nutritiva; • Custo baixo e fácil preparo.
Indicações
• Estado nutricional normal, porém com ingestão oral inadequada (menor do que 60% das necessidades) por mais de 7 a 10 dias;
• Desnutrição moderada com ingestão oral inadequada por mais de 7 dias (anorexia, câncer de região orofaringeana, esôfago e estômago);
• Disfagia grave (pacientes neurológicos incapacidade ou incoordenação de deglutição);
• Grandes queimados: altas taxas metabólicas;
com
Indicações
• Rádio ou quimioterapia em baixas dosagens (se não houver vômitos ou diarréias importantes);
• Insuficiência hepática ou renal grave
(aminoácidos modificados e controle de íons);
• Preparo pré-operatório de pacientes gravemente desnutridos. Cálculo das necessidades Calorias totais sob a forma de carboidratos: 50-65%;