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A descoberta do papel é atribuída aos chineses durante a dinastia HAN (206 a.C .- 220 d.C.) a partir das fibras vegetais (roupas e outros materiais que possuíssem fibras reaproveitáveis). A adição de dispersantes químicos para facilitar o entrelaçamento das fibras, processo que não era feito para se chegar ao papiro, também se iniciou a China. Com um resultado satisfatório, o papel se espalhou pelo país.
A técnica chegou até a Coréia e o Japão, tendo o Japão se tornado o melhor produtor de papel devido ao refinamento da técnica. Ainda se fabrica papel de forma manual nestes países, seguindo a tradição.
Os árabes desenvolveram novas técnicas para fazer papel (a partir do século VII), introduzindo o amido derivado da farinha de trigo para a colagem das fibras que eram quase exclusivamente trapos pois era-lhes difícil obter outros materiais fibrosos.Com isso, o papel árabe tornou-se muito procurado e chegou a Europa pela Sicília através de mercadores. É a partir da Europa que o papel ganha maior notoriedade e começa a ser produzido em manufaturas na Espanha, que tem o primeiro moinho de papel da história, próximo a cidade de Valência.
Com o desenvolvimento do mercantilismo, principalmente em Gênova e Veneza a produção de papel ganha mais força e o processo de expansão marítima leva o conhecimento para a América. O primeiro moinho de papel na América fica nos Estados Unidos (1690), seu objetivo era atender a demanda da imprensa instalada na colônia.
Devido à evolução do capitalismo e os novos paradigmas lançados pela Revolução Industrial, à produção de papel no mundo, evolui com muita força e começa a se industrializar e se modernizar, para atender as novas demandas. No Brasil a indústria papeleira surge no século XIX, já como fábrica e não como manufatura.
Importantes eventos da história do papel:
105 d.C. - A invenção de papel é atribuída a T'sai Lun na China, fabricado a partir de fibras de cânhamo trituradas e revestidas de uma fina