6 Sigma para gestão da qualidade
Ao longo da última década a definição dos Seis Sigma vem se modificando bastante.
A definição mais comum encontrada na literatura é a de que o seis sigma alia gestão baseada em estatística e modelo de gestão estratégica. O primeiro devido ao controle de desvio padrão (daí o nome sigma) do processo de produção associado a uma variável de interesse. Pessoas que trabalham diretamente com a produção com certeza já se depararam com os famosos CEP (controle estatístico de processo). É comum, então, encontrar ligações com índices de capacidade de processo. Já o modelo de gestão estratégica é referente ao processo ao longo prazo e que está fortemente relacionado com a cultura da companhia abordada.
A parte estratégica vem ganhando mais espaço nesta ferramenta devido à metodologia sistematizada pelo ciclo DMAIC (definir, medir, analisar, incrementar e analisar) e pelo “Design for six sigma” – DFSS. O primeiro é caracterizado pelo seu potencial de solução de problemas e por reduzir significativamente as falhas dos produtos produzidos ao longo da linha, serviços e processos enquanto o segundo atua fortemente na inovação e otimização, sendo uma abordagem bastante interessante na elaboração (desenvolvimento) de novos produtos. Vale lembrar que o meio adotado para capacitação das pessoas ainda é um tópico abordado com limitações, pois não foi quantificado de maneira substancial os reflexos do treinamento humano pela equipe de treinadores especializados (O nome destes profissionais virão ao longo desta dissertação) . Segue abaixo algumas definições de gestão estatística e gestão estratégia encontrados na literatura e organizados em um artigo de Santos e Martins, 2008: * ABORTAGEM ESTATÍSTICA:
“É um modo de medir a probabilidade de produzir um produto ou criar um serviço com zero defeito.” (TADIKAMALLA, 1994)
“É uma abordagem quantitativa disciplinada para melhoria de métricas definidas em processos de manufatura, serviço ou financeiro”. (HOERL, 1998)