50 Tons de cinza
Devido à inspiração em Twilight (Crepúsculo), existem trechos muito parecidos desta obra em 50 Tons de Cinza. No entanto, alguns não se encaixaram tão bem, como na obra de estreia da Stephenie Meyer. Um exemplo: Christian Grey (que é tipo o "Edward" de '50 Tons') diz para Anastásia Steele (personagem principal, que narra o livro) que ele não serve pra ela, que os dois não devem ficar juntos... Tal como Edward Cullen diz para Bella Swan. Isso poderia não ter nada de mais, se não fosse pelo fato de que em 50 Tons de Cinza, ser o Christian a ficar atrás da Ana, e não o contrário, de forma que faria muito mais sentido se ele dissesse isso para si mesmo!
O livro é somente sexo? Sim, o livro praticamente se resume a isso. Mas acima do erotismo, '50 Tons' também é um romance que, devo dizer, não explora tão bem o amor. Eu não ligaria para as inúmeras cenas dos personagens principais trepando, caso houvesse outras coisas que eu pudesse dizer: "poxa, que legal". É um livro de mais de 400 páginas que passa totalmente em branco, você não vê a história evoluindo, porque ela não evolui, não há elementos que lhe deem vida.
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E. L. James deixou o livro "obeso" com tanto sexo, como se o leitor não fosse enjoar de ler a mesma coisa quando chegasse à metade da obra.
Senti uma carência do livro por algo a mais. Deveria ter outra coisa acontecendo além da relação chata entre a Ana e o Christian. Tanto é que pulei uns pedacinhos e se tem algo que não me arrependo de ter pulado, é o contrato, que a Anastásia precisa assinar para poder trepar de forma sodomasoquista com o seu "príncipe"; bizarro, né? Bem, eu já não gosto de ler contratos, imagina um fictício inteiro. Fico me perguntando se