5 Lições de Freud
Na segunda lição Freud explica que descobriu que nem todos os pacientes podiam ser hipnotizados e percebeu que os seus pacientes não necessitavam de hipnose para lembrarem os eventos traumáticos que causaram a histeria, mas que sem ela o processo era muito desgastante. Entretanto ele notou que seus pacientes não haviam esquecido completamente os eventos traumáticos e concluiu que uma força impedia que esse conteúdo adentrasse o consciente e chamou essa força de Resistência.
Da mesma maneira que a Resistência mantém uma lembrança no inconsciente, uma força a colocou lá, essa força é chamada de Repressão. O exemplo da sala é usado para afirmar essa teoria: “A histeria se manifesta no corpo por ser uma ideia que não consegue atingir o consciente após ser reprimida e depois sofrer resistência.”
Na terceira lição Freud mostra que os mesmos conceitos que foram aplicados na explicação e tratamento somente da histeria, agora também são válidos para análise de comportamentos da vida cotidiana. Ele também fala sobre a ineficiência da hipnose como acesso ao subconsciente, pois, apesar de apresentar melhora, o paciente voltava rapidamente aos sintomas anteriores. Passa então a recorrer a outros métodos que tomou como mais eficazes: dos chistes e dos atos falhos de linguagem, a associação livre e a interpretação dos sonhos.
Na quarta lição Freud fala sobre a sexualidade, dizendo que robusto percentual daquilo é reprimido tem ligação com a sexualidade. Ele postula que os impulsos sexuais da infância são, em essência, auto-eróticos e que as crianças possuem zonas erógenas assim como os adultos e ainda neste assunto fala sobre o Complexo de Édito explicando-o: “O pai em regra tem