5 lições da Rio+20 para as empresas
Durante quatro dias, mais de mil executivos se reuniram no Rio para discutir o papel do setor privado na busca por um mundo mais sustentável e inclusivo. Confira algumas das tendências que estão norteando as lideranças empresariais globais
Rio de Janeiro - O que acontece quando se coloca numa mesma sala executivos de corporações globais, como Microsoft, Google, Volkswagen, Coca-Cola, Avon, Braskem - entre outras centenas de representantes de pelo menos sete mil empresas de peso do mundo - para discutir sustentabilidade? Acrescente à fórmula, entidades não governamentais de renome como WWF e Oxfam, mais algumas dezenas de dirigentes públicos e importantes instituições, como a Fundação Getúlio Vargas, a iniciativa CDP (Carbon Disclousure Program) e ainda pesquisadores de universidades como Columbia e Cornell.
Essa é a cara do Fórum de Sustentabilidade Corporativa, evento paralelo à Rio+20 que terminou ontem. Organizado pelo Global Compact, uma iniciativa da ONU em parceria com o setor privado para disseminar práticas de reponsabilidade socioambiental dentro das empresas, o encontro de quatro dias traçou algumas tendências que já norteiam as principais lideranças empresariais globais e outras que precisam ser reforçadas. Ontem, as empresas do Global Compact também lançaram um documento com 200 iniciativas voluntárias para reduzir ou neutralizar as emissões de gases causadores do efeito estufa nos próximos anos.
Sustentabilidade na Cadeia de Fornecimento
O flagrante de trabalho escravo num dos fornecedores da gigante do varejo de moda Zara, em agosto do ano passado, colocou um refletor sobre a necessidade das empresas desenvolverem mecanismos mais apurados para checar e garantir a sustentabilidade em sua cadeia de fornecedores. Hoje, gerenciar os impactos sociais, ambientais e econômicos dos stakeholders é um componente chave para o desenvolvimento sustentável, e um meio de empresas darem mais um passo - um