4 CROSS-DOCKING O sistema de cross-docking para (Cargo BR, 2013, p. 1-4; TGW, 2013, p.1-3), o cross-docking é um processo de distribuição no qual a mercadoria recebida é redirecionada sem ser previamente armazenada, sem que a empresa tenha que manter algum estoque físico no destino final. Esse sistema possibilita um abastecimento rápido, coordenado e eficiente para uma necessidade individual ou coletiva. Neste conceito o mesmo funciona como uma junção (HUB), recebendo mercadorias de diversas localidades, consolidando, e encaminhando para seus destinos finais ou intermediários. Para Pires (2010), o cross-docking é adequado para a distribuição de alimentos frescos e produtos de consumo de movimentação rápida. Sendo uma área de transição para materiais, que permite a troca de mercadorias, indo ou vindo para destinos diferentes, podendo ser definido de forma simples, sendo esta uma maneira de evitar a armazenagem desnecessária que representa gastos e desperdícios nos centros de distribuição. Ainda para Pires (2010), o sistema de cross-docking só funciona quando há uma perfeita integração e sincronização entre os programas de expedição e de recebimentos de materiais, ou seja, em tese o programa de recebimento deve estar subordinado ao programa de distribuição e ao atendimento aos clientes. De acordo com kaminsky e Shimchi-Levi (2010), no sistema de cross docking, os depósitos atuam como pontos de coordenação dos estoques, não como pontos de armazenagem. No sistema típico do cross doking, as mercadorias chegam ao depósito a partir do fabricante, sendo transferidas posteriormente á veículos que atendem aos varejistas e entregues a estes o mais rápido possível, tendo um tempo máximo menos de 12 horas de estocagem. O cross-docking pode ser definido como uma operação do sistema de distribuição em que os produtos são recebidos, selecionados e encaminhados para outro veículo. No entanto, essa operação necessita de grande exatidão quanto ao tempo de entrada e saída de